domingo, 29 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
LIXO JOGADO AS MARGENS DO RIO EM FRAGOSO
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segunda-feira, 16 de setembro de 2013
TRÁFICO DE AVES
TRÁFICO DE AVES
O comércio ilegal põe em risco a diversidade das aves no Brasil
Leonardo Barros Ribeiro
Melissa Gogliath Silva
As aves sempre despertaram grande interesse nos seres humanos devido à beleza de suas cores e canto, sendo criadas como animais de estimação pelas populações indígenas mesmo antes da colonização. No Brasil, muitos animais são negociados em feiras livres, próximos aos locais de apreensão ou transportados para outros municípios e países. Estudos realizados sobre o tráfico de animais silvestres em todo o país revelaram que as aves representam o grupo mais comercializado de todos os animais.
O tráfico de animais silvestres constitui o terceiro maior comércio ilícito do mundo, perdendo apenas para o tráfico de narcóticos e armas. Estima-se que o comércio ilegal deva girar em torno de US$ 10 a 20 bilhões/ano e a participação do Brasil seria de aproximadamente 5% a 15% deste total, correspondendo à retirada, por ano, entre 12 a 38 milhões de animais silvestres das matas brasileiras. Os principais locais de captura dos animais estão nos estados da Bahia, Pernambuco, Pará, Mato Grosso e Minas Gerais, sendo escoados para as regiões Sul e Sudeste, onde se encontram os principais consumidores. Estas regiões suprem o chamado tráfico interno (mais fácil), onde os animais são destinados a coleções particulares, zoológicos, universidades, centros de pesquisas, multinacionais da indústria química farmacêutica, lojas de mascotes, criadores, feiras livres ou ao mercado exterior (relativamente de maior lucro). Segundo relatório da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), em relação ao tráfico internacional, os principais destinos são Europa, Ásia e América do Norte. Os animais são enviados por aeroportos internacionais, mas as fronteiras com os demais países da América do Sul também representam uma forma de escoamento da fauna nacional. Todavia, estima-se que cerca de 90% dos animais traficados morrem antes de chegarem aos destinos finais devido às condições inadequadas desde a captura e manutenção, mas, principalmente, do transporte.
Dentre os impactos mais significativos gerados pelo tráfico de animais destaca-se a redução da abundância de determinadas populações, visto que a captura excessiva é a segunda principal causa da redução populacional de várias espécies, perdendo apenas para a degradação e a redução dos habitats provocadas pelo desmatamento. Como conseqüência, os ecossistemas sofrem modificações nas estruturas das comunidades que, com suas populações reduzidas podem não mais desempenhar sua função ecológica.
O Brasil representa uma das nações que mais perde suas riquezas naturais para os países desenvolvidos. Alguns fatores impossibilitam a total eficiência das ações de combate ao tráfico, como as dificuldades operacionais associadas à vasta extensão territorial, a baixa severidade das penalidades previstas na legislação ambiental e a miséria em que vive grande parte da população
PRINCIPAL ALVO DO TRÁFICO A América do Sul possui a mais rica avifauna do planeta, com mais de 2.950 espécies, entre residentes e visitantes. O Brasil possui um número estimado em 1.796 espécies, sendo 191 endêmicas segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Apreensões do Ibama em todo o Brasil, durante os anos de 1999 a 2000, mostraram que 82% dos animais comercializados naquela época eram aves. Isto se deve principalmente à beleza de cores das plumagens e à melodia de seus cantos, aliado à ampla distribuição geográfica e alta diversidade.
A estimativa é de que 4 bilhões de aves por ano sejam comercializadas ilegalmente, destas, 70% são destinadas ao comércio interno e cerca de 30% são exportadas. Do total de aves comercializadas, poucas são apreendidas e um número muito menor possui condições de ser devolvida à natureza.
Algumas aves têm altas cotações no mercado internacional, como a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), vendida por US$ 60 mil, e o papagaio-da-cara-roxa (Amazona brasiliensis) por US$ 6 mil, ambos comercializados para coleções e zoológicos particulares. Outras aves são adquiridas como animais de estimação: a arara-vermelha (Ara chloroptera) e o tucano-toco (Ramphastos toco), que atingem US$ 3 mil e US$ 2 mil, respectivamente.
No comércio interno, os preços alcançados são mais baixos, com exceção das aves consideradas raras. Conforme os “passarinheiros”, as espécies mais valorizadas são sangue-de-boi ou tiê-sangue (Ramphocelus bresilius), pintassilgo (Carduelis yarrellii), saíra-pintor (Tangara fastuosa), canário-da-terra (Sicalis flaveola) e papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva), vendidos por preços que variam de R$ 30 a R$ 200. Essas aves são consideradas raras, pois são provenientes das regiões Norte ou Centro-Oeste, e estão sendo encontradas cada vez em menor freqüência em seus habitats naturais, o que pode demonstrar um reflexo da captura indiscriminada.
Os exemplares da família Psitacidae, como o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) e papagaio-do-mangue (Amazona amazonica) despertam um grande interesse devido à habilidade em imitar a voz humana, à inteligência, beleza e docilidade. Por conta de tal procura, esse grupo apresenta o maior número de espécies listadas na Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.
Dentre as espécies comercializadas, os exemplares machos são mais procurados por possuírem maior capacidade de canto e uma plumagem mais bonita. Essa captura intensificada é um fato agravante para o equilíbrio populacional das espécies envolvidas, uma vez que, segundo especialistas, cerca de 90% das espécies de aves adotam um comportamento monogâmico (quando um macho acasala-se com uma única fêmea) durante seu período reprodutivo.
As pessoas que possuem animais silvestres em casa, provenientes da natureza, contribuem para uma série de problemas. Os animais retirados da natureza perdem a habilidade de caçar seu alimento, de se defenderem de predadores ou de se protegerem de condições adversas. Além disso, um animal preso é privado do processo reprodutivo, ficando incapacitado de gerar descendentes, aumentando o risco de extinção de várias espécies. Segundo o MMA, 2003, o comércio gerado pelo tráfico já contribuiu para a extinção de algumas das espécies do Brasil, como a ararinha-azul (Cyanopsita spixii), e ainda coloca outras espécies em risco de extinção como o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea) e o papagaio-chauá (Amazona rhodocorytha).
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SOLUÇÕES Mas por que existe o tráfico de aves? Porque há quem capture os animais na natureza, e quem se interessa e compra esses “produtos”. O tráfico é alimentado pelo cidadão comum que, de forma irresponsável, cruel e egoísta condena animais livres à prisão perpétua, apenas para seu deleite. No entanto, é preciso saber que existem leis que protegem toda a biodiversidade brasileira e punem quem as desrespeitem.
A Lei de Crimes Ambientais (Lei n° 9.605) criada em fevereiro de 1998, considera os animais, seus ninhos, abrigos e criadouros naturais, propriedade do Estado, sendo, portanto a compra, a venda, a criação ou qualquer outro negócio envolvendo animais silvestres crime inafiançável. Segundo essa lei, se o ato criminal atinge espécies ameaçadas de extinção, a pena é aumentada em 50%. Se além de constante na lista oficial nacional de ameaçada de extinção, a espécie constar ainda no anexo I ou II da Cites (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagem em Perigo de Extinção), a multa por espécime apreendido pode de R$ 500 alcançar R$ 3 mil ou mesmo R$ 5 mil (Decreto Federal n° 3.179/99).
A aquisição e a posse ilegais de animais silvestres são, portanto, consideradas crimes ambientais, estando o infrator sujeito a multas e penalizações. O ideal é que a sociedade tenha uma mudança de comportamento em relação às aves e a toda a fauna silvestre, preferindo que vivam livres, em seus ambientes originais, e denunciando a comercialização ilegal. De qualquer modo, pessoas que queiram adquirir animais da fauna brasileira comopets, devem agir com responsabilidade e procurar os criadores comerciais, que vendem animais nascidos em cativeiro e legalizados, conforme estabelecem as leis do Ibama. Para aqueles que têm em casa animais de origem ilegal e que por algum motivo queiram se desfazer deles, a atitude correta é ir a uma sede do Ibama e fazer a entrega voluntária sem o risco de sofrer qualquer penalidade. Nunca se deve soltar esses animais novamente na natureza, pois mesmo libertos em locais propícios, dificilmente sobreviverão, além de poderem estar levando doenças para os demais animais silvestres.
Apesar das leis e empenho de todos aqueles que se preocupam com os efeitos danosos provocado pelo tráfico de animais, é certo que o patrimônio faunístico brasileiro como os demais de outras partes do mundo permanece sob violenta pressão que poderá ocasionar, em curtíssimo prazo de tempo, o enriquecimento de alguns poucos e o desaparecimento definitivo na natureza de valiosas espécies. Se permanecer esse quadro, em breve só o registro visual restará para indicar a passagem histórica de uma determinada espécie na natureza.av1av3
Leonardo Barros Ribeiro é mestre em comportamento e biologia animal, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Melissa Gogliath Silva é mestre em zoologia pela Universidade Estadual de Santa Cruz, (BA).
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sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Oito benefícios do sexo para a saúde
Vida sexual ativa alivia dores, melhora o sono e estimula a longevidade
POR MINHA VIDA
No Dia do Sexo (6 de Setembro), todo mundo lembra o quanto ele é bom para a saúde. O orgasmo, por exemplo, é uma das sensações mais íntimas e deliciosas para homens e mulheres e é muito mais do que sinal do sucesso de uma relação sexual. A cada dia, os cientistas descobrem novos efeitos desta reação orgânica que, além de melhorar as emoções, faz muito pela sua saúde. "O orgasmo contribui para que homens e mulheres vivam com mais qualidade, trata-se de um momento de prazer que reverbera por vários dias", afirma o ginecologista Neucenir Gallani, da clínica SYMCO.
Porém, apesar de proporcionar prazer e qualidade de vida, uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que 70 % dos brasileiros fazem menos sexo do que declaram em conversas e pesquisas públicas. Por isso, o Minha Vida estimula você a melhorar essa situação trazendo o que a ciência e os especialistas andam dizendo por aí sobre os benefícios que uma vida sexual ativa trazem ao corpo. Confira:
dor de cabeça - foto Getty Images
casal - foto Getty Images casal - foto Getty Images casal dormindo - foto Getty Images casal - foto Getty Images casal - foto Getty Images casal - foto Getty Images casal - foto Getty Images
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dor de cabeça - foto Getty Images
Alivia as crises de enxaqueca
Quando seu parceiro reclamar, dizendo que não quer sexo porque está com dor de cabeça, reverta a desculpa a favor da saúde dele. Segundo o médico Neucenir Gallani, o orgasmo libera substâncias, como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.
casal - foto Getty Images
Melhora o aspecto da pele
Fazer sexo, principalmente no período da manhã, é um poderoso aliado da beleza para manter a juventude. Essa foi a conclusão de um estudo, realizado por cientistas da Universidade Queens (Reino Unido). De acordo com os pesquisadores, atingir o orgasmo aumenta os níveis de estrogênio, testosterona e de outros hormônios ligados ao brilho e a textura da pele e dos cabelos.
Além disso, quando há o orgasmo, ocorre uma vasodilatação superficial dos vasos, até aumentando a temperatura em algumas pessoas. Com isso, a pele ganha uma aparência mais viçosa, e o brilho natural dela fica em destaque.
casal - foto Getty Images
Alivia as cólicas da TPM
O ginecologista Neucenir Gallani faz questão de reforçar que isso não é uma regra, mas acontece com algumas mulheres. Os movimentos realizados durante o sexo estimulam os órgãos internos, que ficam mais relaxados e, com isso, há diminuição das dores que incomodam seu bem-estar nos dias antes da menstruação. "Mas há mulheres que, na fase pré-menstrual, não têm disposição para o sexo e forçar a barra pode ser pior", diz o ginecologista.
casal dormindo - foto Getty Images
Melhora o sono
O relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor, e não apenas no dias em que houver sexo. A reação tem efeito prolongado, devido a ação dos neurotransmissores que passam a agir no seu organismo com mais regularidade e numa quantidade maior.
casal - foto Getty Images
Diminui o estresse
O médico faz questão de ressaltar que o orgasmo não deve ser encarado como um remédio calmante, mas como parte de uma relação afetiva que traz prazer. Quando isso acontece, os níveis de estresse tendem a diminuir não só pela estabilidade emocional, mas também porque os chamados hormônios do estresse, como o cortisol, apresentam atividade reduzida. Quem trouxe essa novidade foi um estudo escocês recém-publicado na revista Biological Psychology.
casal - foto Getty Images
Diminui os riscos de infarto
Um estudo da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, realizado com mais de 3 mil homens de 45 a 59 anos, concluiu, após 20 anos, que o sexo frequente pode reduzir o risco de infartos fatais e de derrames. De acordo com as conclusões da pesquisa, a morte súbita causada por problemas de coração é mais comum entre homens que afirmam ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual.
casal - foto Getty Images
Queima calorias
Segundo a Associação Americana de Educadores e Terapeutas Sexuais, a atividade sexual pode ser um ótimo exercício para o corpo. Isso porque meia hora de sexo queimam, em média, 85 calorias. Portanto, se você está sem paciência para ir à academia, que tal optar pelo plano B?
casal - foto Getty Images
Aumenta a imunidade
Um estudo feito pela Wilkes University, nos Estados Unidos, mostrou que uma vida sexual ativa aumenta os níveis de um anticorpo conhecido como IgA , responsável pela proteção do organismo de infecções, gripes e resfriados.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
ESPREGUIÇAR FAZ BEM À SAÚDE
Sete bons motivos para você se espreguiçar todos os dias
Dor de cabeça e até lesões se mantêm longe do corpo alongado
POR ANA MARIA MADEIRA
O despertador toca e o barulho estridente atravessa o cérebro, tirando você do descanso profundo. Muitas vezes, a rotina atrapalhada faz com que saltemos da cama num pique só, deixando passar batido um pequeno prazer: espreguiçar-se. Só que uma boa esticada é, além de deliciosa, uma grande amiga da saúde. Conheça sete motivos para você tornar o movimento um hábito indispensável no seu dia a dia.
Acorda o cérebro - Getty Images
Dá mais prazer - Getty Images Afasta dores de cabeça - Getty Images Lubrifica as articulações - Getty Images Deixa o corpo de jovem - Getty Images Reduz riscos de lesões - Getty Images Alivia a fibromialgia - Getty Images
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Acorda o cérebro - Getty Images
1. Acorda o cérebro
"Ao dar aquela espreguiçada, os músculos se esticam e sua circulação sanguínea é ativada, mandando uma mensagem de alerta para cérebro", explica o ortopedista Fabio Ravaglia. Isso que ajuda a dar "aquele gás" na disposição, mesmo que seja uma segunda-feira cinzenta e cheia de trabalho pela frente.
Dá mais prazer - Getty Images
2. Dá mais prazer
Fabio explica que o ato de se espreguiçar libera endorfinas através dos músculos, hormônios neurotransmissores que são responsáveis pela sensação de bem-estar. Outro hormônio, a serotonina, também é liberada nesse processo, o que ajuda também a ativar a memória e a dar mais disposição ao corpo.
Afasta dores de cabeça - Getty Images
3. Afasta dores de cabeça
O tipo mais comum de dor de cabeça é a cefaleia tensional que, entre outras coisas, pode ser causada pela tensão muscular, afirma o especialista. Sendo assim, espreguiçar ajuda a mandar a dor embora, pois os músculos distensionados enviam informações de que o cérebro também pode relaxar.
Lubrifica as articulações - Getty Images
4. Lubrifica as articulações
Nossas articulações possuem o chamado líquido sinovial, cuja função é auxiliar na lubrificação das articulações, ou seja, auxiliar o bom funcionamento delas. Para mantê-lo em bons níveis, o alongamento dos músculos é fundamental, por isso, espreguiçar é uma maneira boa de deixar as articulações em ordem.
Deixa o corpo de jovem - Getty Images
5. Deixa o corpo de jovem
A partir da adolescência, começamos a perder a flexibilidade. Por falta de alongamento, problemas de coluna e joelhos começam, cada vez mais, a aparecer nos jovens. Espreguiçar-se é uma forma de alongar e preservar a flexibilidade.
Reduz riscos de lesões - Getty Images
6. Reduz riscos de lesões
Se você é o famoso "esportista de final de semana", com certeza, sabe que antes daquela partida de futebol ou de umas braçadas na piscina é preciso fazer um bom alongamento. Entretanto, é importante que você estenda essa prática ao dia a dia, para evitar os problemas típicos desse hábito. "Espreguiçar deve ser um hábito diário, realizado pela manhã e à noite", diz o ortopedista.
Alivia a fibromialgia - Getty Images
7. Alivia a fibromialgia
Fabio explica que é cientificamente comprovado que para os portadores da fibromialgia (a doença em que o paciente apresente uma condição de dor generalizada e crônica). Espreguiçar-se pode trazer um bom alívio às dores, pois o alongamento da musculatura de todo o corpo ajuda a minimizar a tensão acumulada nas articulações.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
GINCANA DA BAIXADA,EM MAGE
Magé foi escolhida através de sorteio e a sorte foi lancada. Cada equipe contou com 20 estudantes da rede pública, que representaram os 12 municípios que participaram do evento: Magé, Guapimirim, Duque de Caxias, Belford Roxo, Nilópolis, Nova Iguaçu, Seropédica, Itaguaí, Queimados, Mesquita, São João de Meriti e Japeri.
Mage vive um momento unico em sua historia e atraves da atua;ao do secretario leandro rodrigues pode enfim entrar no cenario nacional do atletismo,pois uma das metas do secretario e fomentar o atletisma em nosso municipio.
aOa atores da rede globo,felipe tito e mel maia participaram do corpo de jurados ,alegrando com simpatia os participantes.
com bela corbertura dos blogs www.gazetapaugrandense.com e gazetapaugrandense.blogspot.com
o coordenador de eventos da secretaria de turismo,esportes,terceira idade nenel juntamente com o secretario leandro rodrigues representaram muito bem o municipio de mage.
Nova igua;u foi a vencedora da gincana mas a verdadeira campeao foi a segunda colocada ,mesquita que tera o reveillon 2014.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
PREFEITO NESTOR VIDAL VISITA OBRA DA CICLOVIA E PASSEIO PÚBLICO EM PIABETÁ
Na manhã desta quinta feira,22/08 o prefeito de Magé Nestor Vidal acompanhado de seus secretários:
sonia sthofell,robson abreu,João Sarlos Silva ,do chefe de gabinete Paulo Vaz e outros funcionários da secretaria de obras e da secretaria de serviços públicos visitaram as obras da ciclovia e do passeio público que liga os bairros de Mait´,Parque Caçula à piabetá.
Segundo a secretária de governo sonia sthofell estas obras serão inauguradas na tarde deste próximo sábado dia24/08 às 15:00 h.
O prefeito de Magé ,Nestor Vidal disse à gazeta paugrandense que pretende intensificar suas visitas as obras ,não só para vistoria-las mas tambem para incentivar os trabalhadores em seus desempenhos,pois como diz o ditado " O OLHO DO DONO QUE FAZ ENGORDAR O GADO" muito boa essa atitude do prefeito que ficará bem mais próximo ao povo dando-lhe atenção e satisfação de seu mandato,pois todo poder emana do povo !
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
INFECÇÃO URINÁRIA
As infecções do trato urinário (ITU) são frequentes em homens e mulheres, apresentando sintomas diversos, com morbidade variável, podendo até mesmo ser a causa de mortalidade em situações extremas.
A principal causa de ITU são as infecções bacterianas, normalmente bactérias que encontramos em nosso trato digestivo. A bactéria Escherichia coli é a principal responsável pela ITU, causando 85% das infecções não-hospitalares e 50% das infecções hospitalares.
Em casos de exceção, infecções por fungos e vírus também podem atingir o trato urinário. Os sintomas mais comuns de ITU são: ardor ao urinar (disúria), urinar com baixo volume e várias vezes (polaciúria), desejo súbito e intenso de urinar (urgência miccional), dor suprapúbica, alteração da cor e/ou odor da urina, dor lombar, febre e presença de sangue na urina (hematúria).
Em idosos, diabéticos, pesoas imunossuprimidas e crianças, pode-se notar queda de estado geral, apatia e até alteração do nível de consciência.
"Em casos de exceção, infecções por fungos e vírus também podem atingir o trato urinário".
As infecções do trato urinário (ITU) são resultado da interação entre o hospedeiro e o agente causador. A gravidade da infecção é determinada pela agressividade da bactéria causadora, volume de contaminação e inadequação dos mecanismos de defesa do hospedeiro.
Alguns fatores podem indicar e/ou facilitar a presença de ITU graves, chamadas no meio médico de ITU complicadas (e por consequência, mais graves), tais como: anormalidade funcional ou anatômica do sistema urinário (obstrução, refluxo, bexiga neurogênica, incontinência urinária, etc), gravidez, diabetes, idade avançada, imunossupressão, uso recente de antibióticos, uso de cateteres ou sonda vesical, manipulação cirúrgica do sistema urinário, internação hospitalar e sintomas persistentes por mais ou igual a 7dias.
As infecções do trato urinário (ITU) também podem ser facilitadas por hidratação inadequada, uso de espermicida e queda nos níveis séricos de estrogênio.
Em pacientes hospitalizados e/ou com necessidade de cuidados residenciais, alguns cuidados adicionais devem ser tomados: higiene do paciente e ambiente adequados, hidratação e nutrição adequadas, troca de sondas e cateteres regular, avaliação dos fatores de risco associados (comorbidades, status nutricional, tabagismo, uso de antibióticos e/ou drogas imunossupressoras e infecções em outras partes) e atenção especial a sintomas e sinais de ITU pela família, enfermagem e/ou cuidador.
Saiba mais
Infecção urinária nas mulheres
Infecção urinária na gravidez
Incontinência urinária
O diagnóstico deve ser realizado por um médico através de exame de urina (urina tipo I e urocultura) e, se necessário, exames laboratoriais adicionais.
Em casos de infecções complicadas é necessário realizar exames radiológicos (ultrassonografia e/ou tomografia) para melhor avaliar a gravidade e presença de fatores agravantes da ITU. O tratamento é realizado com o uso de antibióticos, que na maioria dos casos pode ser administrado por via oral.
O uso de antibiótico parenteral deve ser realizado em casos de ITU complicadas ou quando antibióticos orais não são eficazes/disponíveis, normalmente com necessidade de internação hospitalar. O tempo de uso do antibiótico deve ser baseado na gravidade, órgão atingido e comorbidades existentes.
Em casos selecionados, procedimentos cirúrgicos são necessários para desobstrução do trato urinário, drenagem de abscesso ou mesmo, em casos extremos, extirpação do rim.
DEPRESSÃO
Depressão pode estar relacionada com ambiente de trabalho
Sentir-se incapaz de suprir as demandas e tarefas do dia é principal causa
POR ESPECIALISTA -
ESCRITO POR:
Fernando Fernandes
Psiquiatria
foto especialista
ESPECIALISTA MINHA VIDA
Entre as doenças relacionadas ao trabalho, grande ênfase sempre foi dada às doenças osteomusculares, como as síndromes LER/DORT, ou aquelas relacionada à intoxicação, por chumbo ou asbesto, por exemplo. Só recentemente é que a depressão e a ansiedade vêm sendo encaradas também como importantes doenças relacionadas ao trabalho. Condições adversas de trabalho podem influenciar fortemente o quadro depressivo. Mas a via é de mão dupla. A depressão, por sua vez, é uma das maiores causas de incapacidade no mundo. Um estudo de projeção da Organização Mundial de Saúde prevê que a depressão será a segunda maior causa de incapacidade até o ano de 2020. (1)
Desempenhar uma função para a qual você não se sinta preparado e capaz de atender às demandas é um fator de risco para depressão
Depressão é uma doença médica e, como tal, sempre há algum grau de predisposição biológica para o seu desenvolvimento. No entanto, diversos são os fatores ambientais que podem colaborar para que uma pessoa desenvolva depressão. Quais desses fatores estariam relacionados ao trabalho? Um estudo chinês avaliou inúmeros fatores em 4847 trabalhadores de 13 empresas. O principal fator no ambiente de trabalho que se relacionava à depressão era estar desempenhando uma tarefa para o qual a pessoa não se sentia preparada ou capaz de atender à demanda. Curiosamente, 80% dos trabalhadores consideraram o trabalho estressante e exigente, mas somente aqueles que não se julgavam capazes estavam em risco de ter depressão. (2) Esses achados foram semelhantes a estudos ocidentais.
Jornadas longas de trabalho, condições adversas ou percepção de uma má chefia obviamente são fatores importantes para o bem estar e desempenho. No entanto esses fatores parecem não ser os mais importantes quando se fala de saúde psíquica. Manter um espaço de tempo para se capacitar, reciclar e exigir treinamento adequado são atitudes muito úteis, tanto para o trabalhador quanto para o empregador. Organizar bem sua agenda profissional é fundamental, assumindo compromissos com prazos possíveis. Uma dica é manter algum intervalo de tempo entre os compromissos, para o caso de algum imprevisto. Como exemplo, lembre-se das vezes que você mais se estressou ao enfrentar o trânsito. Invariavelmente você estava atrasado para algum compromisso.
A psicoterapia pode ajudar a absorver melhor o estresse e lidar com as adversidades no trabalho. Caso os sintomas depressivos durem mais do que duas semanas, a ajuda psiquiátrica pode ser necessária.
Outro fator importante é a chamada resiliência pessoal, que é a capacidade, inata ou aprendida, de suportar e superar as pressões e situações adversas do dia-a-dia. Esse é um fator pessoal, que vai depender das características psíquicas e comportamentais de cada um. As pessoas são diferentes biologicamente, psicologicamente e quanto à educação e história de vida. É natural que alguns tenham um repertório melhor que outros para lidar com as adversidades e suportar o estresse. Não existe (ou é muito raro) um trabalho sem exigência por desempenho e algum grau de cobrança. Temos que aprender a lidar com isso. Por vezes é difícil perceber por conta própria que o grau de sofrimento com o trabalho é exagerado, sendo fruto da falta de mecanismos para lidar e absorver parte desse estresse. Observar o modo com que seus colegas lidam com as adversidades do trabalho pode ajudá-lo em sua autoanálise. Conversar com colegas mais experientes pode ser útil para adquirir repertório para lidar com situações estressantes. Caso a dificuldade persista, um trabalho psicoterápico poderá ser útil para autoconhecimento, desenvolvimento de resiliência e habilidades para isolar o estresse.
Entre os cargos de trabalho, aqueles em maior risco são os da "linha de frente", em maior contato com o público. Agentes de venda, gerentes de balcão ou funcionários de registro, tiveram maior risco de desenvolver depressão no estudo chinês. Entre os principais sintomas estão a tristeza, falta de prazer, desânimo, falta de iniciativa e de energia, dificuldade de concentração, alterações do sono e do apetite. Se os sintomas persistirem por mais de duas semanas, na maior parte dos dias, é preciso procurar ajuda psiquiátrica. Retardar a busca por tratamento pode acabar por prejudicar seu desempenho em diversas áreas da vida, principalmente no próprio trabalho.
Saiba mais
Oito funções da serotonina
Dez mitos sobre a depressão
Tudo sobre depressão
Por fim, até mesmo voltar ao trabalho após as férias em geral demanda um período de readaptação. Há pessoas que se sentem estimuladas ao voltar à rotina após o recesso, no entanto a maioria das pessoas apresenta alguma dificuldade. Um estudo que avaliou 540 trabalhadores de São Paulo e Porto Alegre revelou que em torno de 23% das pessoas apresentam até mesmo sintomas depressivos quando voltam ao trabalho. Fracionar as férias pode ser uma alternativa. Outra estratégia é procurar retornar paulatinamente à rotina de horários quando as férias estão terminando.
Referências
1-Alternative projections of mortality and disability by cause 1990-2020: Global Burden of Disease Study The Lancet, Volume 349, Issue 9064, Pages 1498-1504 Christopher JL Murray, Alan D Lopez
2-Depression in Employees in Privately Owned Enterprises in China: Is It Related to Work Environment and Work Ability? Jing Sun, Nicholas Buys and Xinchao Wang. Int. J. Environ. Res. Public Health 2013, 10, 1152-1167;
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
ENTREVISTA COM SECRETÁRIO DE ESPORTES ,LAZER,3ª IDADE,criação de uma travessia mauá x paquetá
O secretário de esporte ,lazer,terceira idade de magé,leandro rodrigues disse `gazeta paugrandense que pretende criar uma modalidade esportiva chamada de travessia mauá x paquetá ,uma prova de natação que deve contar não só com atletas mageenses mas de todo país e quiça internacionais e que tambem pretende atraves da parceria com os governos estadual e federal e tambem com empresas viabilizar várias competições e modalidades esportivas em magé e que tambem a partir do dia 25/08 acontecerá em magé uma gincana patrocinada pela rede globo.
ENTREVISTA COM SECRETÁRIO DE ESPORTES,3ª IDADE
O secretário de esporte ,lazer e terceira idade Leandro Rodrigues disse à gazeta paugrandense que fará de tudo para que a melhor idade, como ele classifica os idosos,tenha uma qualidade de vida melhor que em países considerados de primeiro mundo no que se refere ao tratamento,ao esporte e toda sorte de profissionais habilitados à lidar com idosos que em nosso pais vem se tornando uma classe super ativa e produtiva.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
terça-feira, 6 de agosto de 2013
MORADORES DA COMUNIDADE DA PORTELINHA PEDEM AO PREFEITO AUTORIZAÇÃO PARA AMPLA LIGAR ENERGIA ELÉTRICA
Dezenas de moradores da comunidade da portelinha,vizinha ao parque maité,em piabetá foram à prefeitura pedir ao prefeito Nestor vidal um documento,que autoriza a empresa ampla a instalar postes e padrões em sua comunidade.
segundo um dos acessores da secretária de governo soninha o prefeito atenderia os representantes da comunidade para que pudessem resolver o impasse.
esperamos que tudo se resolva e que a população da portelinha possa enfim pagar pelo benefício da luz elétrica sem correr riscos com os perigosos gatos !
A segurança da casa e a guarda municipal logo se mobilizaram quando viram a multidão chegando na prefeitura mas em poucos minutos perceberam que os mageenses são educados e ordeiros e não fazem bagunça e tampouco desordem.
AQÜICULTURA FAMILIAR
ESTUDO
SETORIAL PARA
CONSOLIDAÇÃO DE
UMA AQÜICULTURA
SUSTENTÁVEL NO
BRASIL – SUMÁRIO
EXECUTIVO
O objetivo deste trabalho foi realizar um diagnóstico detalhado da aqüicultura
brasileira, a partir de uma análise mais ampla não restrita apenas à abordagem de
temas técnicos ou político‐institucionais. Tais temas foram levantados, mas
também complementados com a análise de aspectos históricos da atividade; com
uma avaliação dos problemas e das soluções ambientais a ela associadas; com seu
papel no desenvolvimento social do país; com uma visão das interações entre as
questões econômicas e estruturais do próprio país com a sua aqüicultura; das
interações entre essa mesma aqüicultura com outras cadeias produtivas; da visão
que a sociedade civil organizada tem da aqüicultura e, acima de tudo, dos entraves
enfrentados e das possíveis soluções para se inserir de fato a aqüicultura no rol das
atividades de reconhecida importância no agronegócio brasileiro.
Sumário executivo
Grupo Integrado de Aqüicultura e Estudos Ambientais
Página |18
BRASIL
Dados Demográficos/Geográficos1
População* 180.000.000 habitantes
Área 8.514.876,6 km2
Linha de costa 7.367 km
Regiões climáticas
Tropical (90% do território), Equatorial, SemiÁrida,
Tropical de Altitude e Subtropical.
Dados hidrológicos2
Águas doces superficiais
13,8 % do total mundial
34,9 % do total das Américas
56,9% do total da América do Sul
Distribuição por Região
Norte:.................................. 68 %
Centro‐Oeste:...................... 16 %
Sul:...................................... 7 %
Sudeste:............................... 6 %
Nordeste:............................ 3 %
Reservatórios públicos e
privados
8,5 milhões de hectares
Produção aqüícola3
Produção pesqueira total
(pesca + aqüicultura)*
1.015.916 toneladas
Produção aqüícola*
269.697,50 t (total)
180.730,5 ( aqüicultura continental)
88.967 t (maricultura)
Participação da
aqüicultura na produção
total do Brasil
26,5%
Receita gerada pela
atividade
US$ 965.627,60
Consumo de pescados per
capita estimado
5,9‐7,0 kg/habitante/ano
BRASIL EM NÚMEROS
Ensino, Pesquisa e Extensão na área de aqüicultura4 :
Institutos de pesquisa Número total: 89
Cursos em áreas correlatas
16 ‐ Nível Médio
42 ‐ Graduação
28 ‐ Especialização
27 ‐ Mestrado
13 ‐ Doutorado
Número de entidades: 27
− 15 Empresas Públicas de Direito Privado
− 5 Autarquias Estaduais
− 3 Empresas Mistas
− 2 Sociedades Civis de Direito Privado
− 2 Administração Direta dos Estados
Extensão Rural
Municípios atendidos: 4.500
Logística5 :
Número total: 66
Aeroportos
Carga anual transportada: 1.214.613 t
Ferrovias Carga anual transportada: 345.096.000 t
Portos: 39
Terminais Privados: 43
Portos
Carga anual transportada: 529.005.051 t
Contêineres anuais: 2.280.009
Transporte rodoviário
Malha rodoviária: 1.751.862 km
Trechos pavimentados: 12%
Trechos não‐pavimentados: 88%
Condições das rodovias:
‐ Ótimo/bom: 21%
‐ Péssimo, ruim ou deficiente: 79%
Cargas transportadas: 65% do total nacional
Processamento/Transformação
de pescados (certificados pelo
Serviço de Inspeção Federal)
304 ‐ Entrepostos de pescados
38‐ Fábricas de pescado ou conserva
de peixes
34 ‐ Barcos‐fábrica
A PRODUÇÃO AQÜÍCOLA BRASILEIRA
Por: Nádia Rita Boscardin
Neste capítulo são apresentados os dados oficiais da produção aqüícola brasileira,
sua inserção no contexto mundial e a forma como está sendo desenvolvida no país.
Segundo esses dados, em 2004, a produção aqüícola e pesqueira brasileira
alcançou, um volume de 1.015.916 toneladas o que representou um acréscimo de
2,6% em relação ao ano de 2003. A aqüicultura participou com 26,5% (269.697,50
toneladas) na produção total do Brasil, gerando US$ 965.627,60.
Os principais organismos, em termos de volume, cultivados no Brasil, são os peixes
(principalmente tilápia, carpas e o tambaqui), o camarão branco do Pacífico
(Litopenaeus vannamei) e o mexilhão (Perna perna). Como cultivos emergentes na
aqüicultura brasileira destacam‐se os peixes marinhos (basicamente bijupirá,
Rachycentron canadum), as macroalgas e os cultivos de pirarucu em água doce,
desde que resolvidos os problemas técnicos existentes na produção de alevinos.
A região Sul liderou a produção da aqüicultura continental em 2004, com a 34%,
baseada principalmente no cultivo de carpas e tilápias. Na segunda colocação,
apareceu a região Nordeste, com 22%, focada no cultivo de tilápias e de tambaquis.
A seguir veio a região Centro‐Oeste, com o equivalente a 18% da produção
nacional, alavancada pela produção do tambacu, pacu, tilápia e tambaqui. Com
uma produção de 17%, baseada na produção de tilápia, carpa, truta, tambacu e o
tambaqui, a região Sudeste ficou com a quarta posição. A região Norte, por sua vez,
contribuiu com 10% da aqüicultura continental, ancorada basicamente pelo cultivo
do tambaqui.
A produção brasileira da aqüicultura marinho‐estuarina foi de 88.967 toneladas ou
o equivalente a 33% da produção nacional sendo que a região Nordeste
responsável por 79,5% da produção de organismos aquáticos marinhos,
representada pelos cultivos de camarões. A região Sul ficou na segunda posição,
com 19%, fortemente ancorada pelo cultivo de mexilhões e ostras. A
representatividade nas Regiões Sudeste e Norte foi pequena, registrando 1% e 0,3%
respectivamente no total produzido pela maricultura brasileira.
Dentre os sistemas de cultivo empregados, destaca‐se o uso de viveiros, geralmente
manejados em regime semi‐intensivo de produção (usados nos cultivos de peixes e
de camarões) e os long‐lines (empregados nos cultivos de mexilhões e ostras). A
produção de peixes em tanques‐rede apresenta um enorme potencial para se
desenvolver no país, desde que sejam desatados os nós burocráticos e legais para
legalização do direito ao uso de espaços da União para fins de aqüicultura.
PRINCIPAIS SISTEMAS PRODUTIVOS EMPREGADOS
COMERCIALMENTE
Por José Roberto Borghetti e Ubiratã Assis Teixeira da Silva
A aqüicultura brasileira é baseada em regimes semi‐intensivos de produção e, com
exceção do setor da carcinicultura, a produção é sustentada principalmente por
pequenos produtores. Como exemplo, enquadram‐se os cultivos de camarões marinhos,
que empregam uma tecnologia relativamente bem desenvolvida de produção,(básico) da qualidade da água. Também é desenvolvida em regime semi‐intensivo a
maioria dos cultivos de peixes realizados em viveiros escavados, onde os alevinos são
estocados e alimentados com ração durante todo o período de cultivo.
Porém, há casos bem sucedidos em que a produção é realizada em regime extensivo.
Nesse caso enquadram‐se os cultivos de peixes realizados por pequenos produtores da
região Sul, especialmente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em tais cultivos
raramente se usam rações comerciais e os peixes são alimentados, tradicionalmente,
com subprodutos agrícolas ou dejetos animais.
Também podem ser considerados regimes extensivos de produção os sistemas que
envolvem o povoamento de grandes reservatórios de água, notadamente na Região
Nordeste.
A malacocultura utiliza espécies filtradoras (ostras e mexilhões); há pouca tecnificação e
os cultivos são realizados em áreas costeiras abrigadas, sendo comuns os conflitos de uso
com outras atividades econômicas. Tais características permitem classificar essa atividade
também como um regime extensivo de produção.
O capítulo ainda aborda os principais sistemas empregados na aqüicultura e aspectos
históricos e técnicos relativos às espécies responsáveis pela maior parte da produção
aqüícola nacional (de peixes, rãs, camarões de água doce, camarões marinhos, ostras e
de mexilhões).
O PAPEL DO PODER PÚBLICO NO DESENVOLVIMENTO DA
AQÜICULTURA BRASILEIRA
Por: Walter Antonio Boeger e José Roberto Borghetti
Este capítulo começa apresentando um histórico da aqüicultura, indicando,
principalmente a forma como a atividade foi se inserindo no contexto econômico
do país e na estrutura administrativa do Estado. Nele é apresentado um panorama
que se estende desde os primeiros cultivos de peixes, realizados em sistema
extensivo durante a invasão holandesa no Nordeste no século XVIII; passando pelo
início da fase comercial da aqüicultura, nos anos 1960; pela fase do "não pode",
nos anos 1990, quando a aqüicultura brasileira foi fomentada pelo IBAMA, órgão de
fiscalização ambiental e de repressão; pela fase de "luta" para que a aqüicultura
ficasse sob a responsabilidade de uma estrutura verdadeiramente de fomento à
produção e chegando até os dias atuais, com a criação da SEAP.
Em seguida, é apresentado o arcabouço institucional atual em que a aqüicultura
está inserida, bem como os principais órgãos e instituições com os quais se
relaciona diretamente (SEAP/PR, IBAMA, sp.U, ANA e Ministério da Marinha).
Por fim, são apresentados os marcos regulatórios da atividade, bem como os
principais programas institucionais atualmente em execução e que apresentam
potencial para o desenvolvimento da atividade no país (Programa de Parques
Aqüícolas, bem como o processo de Cessão de Águas de Domínio da União para
Fins de Aqüicultura, o Programa Nacional de Controle Higiênico e Sanitário de
Moluscos Bivalves, os Planos Locais de Desenvolvimento da Maricultura, o Plano
Nacional de Gerenciamento Costeiro, o Programa de Áreas Protegidas Marinhas de
envolvendo: o uso de viveiros‐berçário, de ração comercial, de aeradores e controleORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO SETOR PARA O
DESENVOLVIMENTO DA AQÜICULTURA
Por: Débora Pestana, Márcio Roberto Pie e Robert Willian Pilchowski
Neste capítulo são inicialmente apresentadas definições sobre termos
fundamentais para a compreensão da estrutura da aqüicultura brasileira como:
Aqüicultura Comercial ‐ aquela que visa a geração de renda financeira através da
produção de plantas e animais que são demandados no mercado; Aqüicultura de
Subsistência ‐ aquela cuja produção não atinge escala de produção comercial,
evidenciando a produção destinada ao sustento familiar; Aqüicultura Familiar ‐
uma forma de produção onde predomina a interação entre a gestão e o trabalho. É
estabelecimento integrante da agricultura familiar aquele dirigido pelo próprio
produtor rural e que utiliza mais a mão‐de‐obra familiar que a contratada;
Aqüicultura Industrial – que pressupõe a associação a regimes mais intensivos de
produção e, concomitantemente, a existência de uma cadeia produtiva bem
estruturada.
A seguir, abordam‐se temas sobre a estrutura de apoio à aqüicultura existente no
país. Inicia‐se com a estrutura oficial de assistência técnica e extensão rural
existente e que envolve 27 entidades estaduais, sendo 15 empresas públicas de
direito privado, cinco autarquias estaduais, três empresas públicas por ações,
duas sociedades civis de direito privado, duas de administração direta dos
estados. A extensão rural conta ainda com 19,5 mil empregados, 12,5 mil técnicos,
260 escritórios regionais, 4.240 escritórios locais, 4.500 municípios atendidos, 37
mil comunidades assistidas, 1,3 milhão de produtores assistidos.
A ênfase no tema "Organizações Comunitárias" é dada à estrutura, à importância e
às implicações legais de organizar os produtores em associações e cooperativas.
Há, no entanto, uma nítida carência de representatividade do setor produtivo em
tais associações. Em relação à aqüicultura, a despeito da crise por que passa a
carcinicultura nacional, com reflexos financeiros evidentes na própria Associação
Brasileira de Criadores de Camarão, ela se mantém como a principal entidade
privada representativa do setor aqüícola nacional. Também não é característica da
aqüicultura brasileira a presença de grandes cooperativas aqüícolas. A maioria
delas é de pequeno porte e apresenta atuação regional.
No tópico sobre linhas e programas de crédito para investimento e custeio de
atividades aqüícolas é mostrado que, ao menos no papel, existem meios de se
obter financiamento para as atividades aqüícolas. Como foi discutido em capítulos
posteriores, o problema é que a obtenção do crédito é um processo extremamente
burocrático e caro.
Segurança alimentar é outro ponto‐chave para a sustentabilidade da aqüicultura
nacional. O problema é que o Brasil está apenas ingressando na fase de
profissionalismo da aqüicultura. Contratos formais entre produtores e comerciantes
ou entre produtores e indústrias processadoras ainda são raros. Por isso, antes de
se falar em preocupações com a segurança alimentar, os aqüicultores brasileiros –
especialmente, mas não exclusivamente, os aqüicultores familiares ‐ terão que se
familiarizar com prazos de entrega, quantidades, condições do transporte e
conservação do pescado, tamanho e uniformidade, coloração, ausência de offflavor,
coloração da carne ou pele, entre outros critérios. Esses são aspectos
fundamentais para se garantir a segurança dos alimentos produzidos e
comercializados. O mesmo vale para a aplicação dos princípios da APPCC (Análise
de Perigos e Pontos Críticos de Controle, ou HACCP, em inglês), que consiste em
uma série de etapas inter‐relacionadas, que independem do processo industrial
para o qual é adotado, o que permite a sua aplicação nos diversos segmentos do
setor alimentício, como é o caso dos pescados, em todas as fases do processo,
desde a produção primária até a comercialização. A aqüicultura brasileira começa a
despertar para a necessidade de implantação de tais sistemas de qualidade.
No tópico "impactos sociais da aqüicultura e seu papel na geração de emprego e
renda" é mostrado que a aqüicultura brasileira tem um imenso papel na fixação do
homem nas zonas rurais e litorâneas e, mais do que gerar empregos, ela tem um
papel muito importante na geração de renda em escala familiar. Portanto, a
atividade não deve ser avaliada apenas com base na sua importância econômica,
mas principalmente pela sua importância social.
PRINCIPAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS ATUALMENTE PELA
AQÜICULTURA BRASILEIRA
Por Antonio Ostrensky e Walter Antonio Boeger
Este é um capítulo essencial para a estruturação do trabalho: identificar os
problemas que afetam os diferentes setores da cadeia produtiva da aqüicultura
nacional.
As duas metodologias utilizadas na execução do trabalho foram justamente seu
diferencial. A primeira, através do envio de questionários a cerca de 800 pessoas
que representam os diversos setores da aqüicultura nacional (destes, 56 ou 7% do
total, responderam). A segunda foi pela avaliação das mensagens trocadas entre os
participantes da lista de discussão da Revista Panorama da Aqüicultura (Panorama‐
L). Essa é a principal revista brasileira relacionada à aqüicultura e disponibiliza aos
interessados pela atividade ‐ não só para os assinantes da revista, mas também ao
público em geral ‐ um espaço virtual, livre, aberto e gratuito, para que se possa
discutir, trocar informações, tentar encontrar soluções para os problemas
enfrentados pelas pessoas e empresas que militam no setor. Os participantes da
lista representam praticamente todos os elos da cadeia produtiva da aqüicultura
nacional, desde fornecedores de insumos, serviços e equipamentos, passando por
representantes do setor público, instituições de ensino, processadoras e
comerciantes. Essa pluralidade de participantes é o que confere especial interesse
às discussões travadas nesse fórum.
Com base nas metodologias aqui utilizadas, foi possível apontar os três maiores
problemas que afetam o setor aqüícola brasileiro:
‐ Problema técnico‐gerencial: falta de treinamento e qualificação técnica na cadeia
produtiva da aqüicultura;
‐ Problema econômico/administrativo: dificuldade de acesso ao crédito para
investimento e custeio em aqüicultura;
‐ Problema político‐administrativo: falta de políticas públicas consistentes para o
desenvolvimento da atividade.
Neste capítulo foram ainda tratados de temas que afetam diretamente a
viabilidade e a sustentabilidade da aqüicultura brasileira, tais como: problemas de
logística, corrupção, carga tributária excessiva, dificuldades de acesso ao crédito,
bem como os marcos legais da atividade.POTENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA AQÜICULTURA
NO BRASIL
Por Antonio Ostrensky, Walter Antonio Boeger e Marcelo Chammas
O setor primário de produção de pescados (pesca + aqüicultura) representa quase
0,4% do PIB. Contudo, se considerada toda a cadeia produtiva de pescados,
englobando desde a produção de rações e embalagens até o transporte e o
processamento, entre outros, a contribuição do setor salta para cerca de 2% do
PIB (SEAP, 2005). Se a possibilidade de expansão em patamares verdadeiramente
sustentáveis da atividade pesqueira é bastante duvidosa, o mesmo não se pode
dizer da aqüicultura, cujo potencial de expansão é seguramente promissor.
Dentre todos os fatores positivos, que podem ser explorados para o
desenvolvimento da aqüicultura brasileira, nenhum é mais importante que as
enormes potencialidades naturais. O Brasil possui 7.367 km de costa; 3,5 milhões
de hectares em águas públicas represadas; 5 milhões de hectares em águas
privadas represadas; apresenta clima preponderantemente tropical; é autosuficiente
na produção de grãos; concentra cerca de 12% da água doce disponível
no planeta; apresenta abundância de água doce em praticamente todas as suas
regiões.
Por outro lado, os números também recomendam que se tome a devida cautela,
para se conter eventuais excessos de otimismo. O fato da maior concentração de
recursos aquáticos esta concentrada na região Norte e Centro‐Oeste, onde a
densidade populacional é menor, implica em uma infra‐estrutura deficiente para
comércio e transporte dos produtos aqüícolas. Além disso, na região Norte há
uma significativa concorrência com a pesca extrativa. Portanto, mesmo em
relação às suas potencialidades há desafios a serem superados para o
desenvolvimento da aqüicultura.
O Brasil também possui um imenso contingente de pequenas propriedades rurais
e de produtores que diversificam os produtos cultivados para diluir custos,
aumentar a renda e aproveitar as oportunidades de oferta ambiental e
disponibilidade de mão‐de‐obra. Por ser diversificada, a agricultura familiar traz
benefícios agro‐socioeconômicos e ambientais. E é justamente essa possibilidade
de utilização da aqüicultura por produtores familiares, associada à grande
disponibilidade de recursos naturais do Brasil, que permitem afirmar que há uma
imensa disponibilidade de mão‐de‐obra (ainda que não qualificada) para o
desenvolvimento da atividade no país.
Outra vantagem comparativa do país é a grande disponibilidade de estruturas
qualificadas para a capacitação de pessoal e realização de pesquisa e
desenvolvimento. Atualmente existem 89 instituições de pesquisa envolvidas com
a aqüicultura no país. Essas instituições oferecem 16 cursos de nível médio, 42
cursos de graduação, 28 cursos de especialização, 27 cursos de mestrado e 13
programas de doutorado no setor.
Além disso, temos indústrias instaladas fornecendo serviços, equipamentos, e
insumos para a aqüicultura; uma estrutura relativamente adequada de produção
de formas jovens (larvas, pós, larvas, alevinos e juvenis) dos principais organismos
aquáticos cultivados. Por outro lado, a indústria de processamento e
transformação de produtos aqüícolas apenas dá seus primeiros passos. A maioria
delas tem menos de 1 ano de existência.Por fim, temos no país um universo de 185 milhões de consumidores em
potencial, o que gera uma demanda anual da ordem 1,1 milhão de toneladas de
produtos de origem aquática. Ora, se a produção aqüícola brasileira em 2004 foi
de aproximadamente 270.000 toneladas, segundo os dados oficiais, já há uma
demanda de mercado no país, cerca de quatro vezes maior que a produção
aqüícola atual. É preciso agora que haja uma profissionalização da cadeia
produtiva da aqüicultura para conquistar esse mercado.
AQÜICULTURA, SEGURANÇA ALIMENTAR, SANIDADE E MEIO
AMBIENTE
Por: Gisela Geraldine Castilho, Leandro Ângelo Pereira e Márcio Roberto Pie
O termo "ambientalmente sustentável" tem predominado nos debates sobre
aqüicultura, apesar de tais debates ainda não terem gerado medidas práticas de
grande amplitude. Pelo menos no Brasil, estudos sobre sustentabilidade ainda
estão voltados exclusivamente para os aspectos ambientais da produção. Os
aspectos sócio‐econômicos, por exemplo, são pouco conhecidos e pouco
estudados. A proposta deste capítulo é justamente fazer um apanhado desses
temas, analisando de que forma eles afetam a aqüicultura brasileira atualmente.
A carcinicultura é uma atividade que vem sendo tratada como a grande vilã do
meio ambiente no país. Talvez nenhuma outra atividade produtiva da economia
brasileira venha recebendo tamanhas críticas quanto os empreendimentos de
cultivo de camarões marinhos.
O que se observa é que o ódio de setores organizados da sociedade destilado
contra a aqüicultura é diretamente proporcional ao tamanho dos
empreendimentos, o que leva a supor – sem prejuízo às reais responsabilidades
que o setor tem – que há, sim, um forte componente político/ideológico nas
críticas que a atividade recebe. Grandes empreendimentos de carcinicultura são
alvos de críticas pesadas. O imenso somatório de pequenos empreendimentos de
piscicultura espalhados por todo o país e os pequenos e ainda pouco numerosos
empreendimentos de malacocultura, têm sido poupados de maiores críticas. Por
enquanto... A perspectiva é que com a instalação de grandes empreendimentos
em águas públicas, o tom das críticas suba.
Por isso, mais uma vez, a saída para o setor passa pela profissionalização. A
aqüicultura depende da existência de um ambiente estável e equilibrado para sua
própria sustentabilidade. Desequilíbrios ambientais são a porta de entrada da
instalação de epizootias em qualquer atividade agropecuária. Por isso, a
aqüicultura depende fundamentalmente da existência de água de boa qualidade.
Assim, a preocupação com as questões ambientais deve partir do próprio setor
aqüícola.
Talvez, a forma mais efetiva de se trabalhar essa questão seja através de uma
prática comum no mercado aqüícola internacional e também em outras cadeias
produtivas nacionais: o incentivo à adoção de práticas para melhorar o manejo
dos sistemas de produção aqüícolas, ao invés de se impor limites quanto aos
parâmetros físico‐químicos para a qualidade de água. Exemplo disso é o "Rótulo
Verde" ou ISO 14.000. A proposta é que os aqüicultores possam conduzir suas
atividades de maneira ecologicamente correta e que assegure a obtenção de um
certificado de qualidade ambiental. Tal certificado pode significar uma maior
aceitação dos produtos de origem aquática nos mercados nacional e internacional.
O fato é que a questão ambiental na aqüicultura ainda está muito longe de ser
tratada de forma séria e correta por cada um dos atores envolvidos, sejam eles
produtores, órgãos oficiais de fomento, de fiscalização ambiental e de
organizações não governamentais. O risco desse descontrole é que o
desenvolvimento da aqüicultura passe a depender fundamentalmente de fatores
políticos e ideológicos, enquanto os fatores técnicos ou econômicos acabem
relegados a um plano inferior.ASPECTOS DA VIABILIDADE ECONÔMICA DA AQÜICULTURA
EM PEQUENA E MÉDIA ESCALA
Por: Débora Pestana e Antonio Ostrensky
Uma das fantasias que se tem em relação à aqüicultura é que seria possível
viabilizar toda a atividade apenas com base no incremento da oferta. Por isso, não
raro, os programas de fomento à aqüicultura tratam quase que exclusivamente de
ações voltadas ao aumento da oferta, preocupando‐se nada, ou quase nada, com
questões vinculadas à demanda, tais como: qualidade e padronização dos
produtos, regularidade na sua oferta e preços.
Outra ilusão é de que basta que um produto seja produzido por pessoas de baixa
renda ou por comunidades tradicionais para que ele passe a ter um forte apelo
social. Idéia completamente falsa! O conceito de ambientalmente sustentável e
socialmente justo, bem como o apelo de haver geração de emprego e renda para
as comunidades mais necessitadas, só podem ser considerados se não estiverem
dissociados da realidade do mercado de alimentos, onde fatores como preço
baixo, qualidade alta, regularidade de oferta e marketing são elementos básicos
para o sucesso de qualquer iniciativa.
Neste capítulo são apresentados exemplos e estudo de casos que mostram como
o consumo e outras questões vinculadas ao mercado afetam a viabilidade da
aqüicultura. Mostra como é complexo e árduo o trabalho para a viabilização da
aqüicultura desenvolvida em pequena e média escala no país.
O ingresso de pescado no mercado nacional se dá tanto pela produção interna,
via pesca e aqüicultura, quanto pela importação de pescados, totalizando
1.174.575 t em 2004. Como parte da produção nacional é exportada, o saldo
(positivo) da quantidade de pescado que permanece no mercado nacional chega a
1.067.558 t. Como em 2004 a população brasileira era de 181.586.030 habitantes,
a divisão do valor citado anteriormente pelo número de habitantes gera um
consumo per capita de apenas 5,9 kg/hab/ano. Dados do IBGE apontam para um
valor também muito próximo a esse, no caso de 7,0 kg/hab/ano. Esses números
ainda são muito modestos, de forma que a expansão da base produtiva nacional
passa também do aumento do consumo per capita de pescados.
A viabilidade econômica do setor aqüícola, por sua vez, envolve a manutenção
dos mercados já conquistados e a abertura de novos mercados. No texto, são
analisados temas como a interação entre pesca e aqüicultura, a venda de matériaprima
para pesque‐pague, a venda em centros atacadistas, a industrialização e a
exportação.
O marketing institucional tem como objetivo trabalhar a identidade, a formação e
a consolidação da imagem de um programa, de um projeto ou de todo um setor,
no caso aqui tratado, o da aqüicultura. A história recente mostra que o marketinginstitucional é, cada vez mais, uma ferramenta importante para o
desenvolvimento setorial. Por outro lado, sem instituições fortes não há como se
trabalhar adequadamente ações de marketing "institucional". As instituições
brasileiras da área de aqüicultura, sejam elas governamentais ‐ como é o caso da
própria SEAP ‐, ou privadas – como é o caso da ABCC ou das empresas do setor
produtivo, de processamento ou comercialização ‐ precisam, antes de mais nada,
conseguir se estruturar e agregar em torno de si as marcas, pessoas, setores e
instituições a que se propõe e representar. Jamais teremos uma aqüicultura forte
no país sem a existência de instituições fortes.
REFLEXÕES SOBRE AS BASES TÉCNICAS E CONCEITUAIS PARA
O DESENVOLVIMENTO DA AQÜICULTURA NO BRASIL
Por: Marcelo Acácio Chammas
O desafio neste capítulo é o de suscitar reflexões, discussões e apresentar
propostas de baixo custo e alto impacto para enfrentar os problemas identificados.
Para facilitar a compreensão, os problemas e propostas apresentados foram
aglutinados em três grandes blocos: licenciamento ambiental, a questão da
qualidade e o enfoque específico nas cadeias produtivas.
Com relação ao licenciamento, conclui‐se que o impasse entre os pró‐aquicultura e
seus contrários há muito já esgotou o limite do bom senso. De ambas as partes
costuma prevalecer uma visão míope e o uso, por vezes mal intencionado, de
meias‐verdades. Para que seja possível avançar, há que se partir de um ponto
concreto e inquestionável: a existência de bons e maus empreendimentos em todos
os setores da economia.
Para avançarmos é preciso admitir que não existem soluções mágicas e nem
soluções de atacado. O processo de licenciamento deve ser suficientemente
eficiente para, ao mesmo tempo, cumprir o seu papel na manutenção do equilíbrio
ambiental, sem penalizar toda a atividade.
Qualidade e produtividade, por sua vez, são fatores‐chave para a competitividade
de qualquer cadeia produtiva, não sendo diferente na aqüicultura. Para que a
atividade conquiste maiores e melhores mercados, é imprescindível que ela tenha
diferenciais competitivos (custos reduzidos, produtos característicos, produção
padronizada, ofertas regulares, etc.) e que ofereça ao consumidor o máximo de
garantias (selos, certificações, rastreabilidade, licenças, etc.). Ademais, também é
fundamental que ela se consolide como atividade sustentável e usuária racional de
recursos naturais e divulgue bem essa imagem.
Já em relação às cadeias produtivas, o trabalho de apontar e propor alternativas
para superação dos principais pontos críticos da aqüicultura brasileira não se
encerrará, nem mesmo após a desobstrução dos gargalos destacados neste
trabalho. Pois, no momento em que estes forem superados, novos estarão se
evidenciando ou surgindo e conseqüentemente o processo deverá ser retomado. É
essa necessidade de aprimoramento com base na realidade nua e crua dos fatos
que impõe a evolução como única forma de sobrevivência da aqüicultura.
PROPOSTAS ESTRUTURAIS E EXECUTIVAS PARA
CONSOLIDAÇÃO DA AQÜICULTURA BRASILEIRA
Por: Antonio Ostrensky
Neste último capítulo, o objetivo é apontar caminhos que possam contribuir para a
sua resolução. Mas, esta está longe de ser uma tarefa fácil. Aliás, propor soluções,
sugerir mudanças, opinar, tudo isso é, sim, relativamente simples. Difícil é propor
soluções realmente transformadoras da realidade. Por exemplo, se o problema é
do tipo "falta de investimentos em...", a solução natural seria propor "investir
em...". Isso seria o óbvio, mas geraria outro problema: "investir com que
recursos?" "Soluções para problemas" e "recursos financeiros" são quase sempre
fatores indissociáveis. Contudo, no mundo real os recursos financeiros costumam
ser bastante escassos.
Por isso, nas recomendações sobre os caminhos a se seguir é dada prioridade às
ações que visem otimizar a aplicação dos recursos, valorizando, sempre que
possível, aquelas de caráter administrativo e gerencial. Por fim, as ações principais
sugeridas são aquelas de caráter público, que cabem ao Estado, em detrimento das
ações que caberiam apenas à iniciativa privada. Também se evita a sugestão de
ações que possam ter caráter paternalista, por entender que tais atitudes não são
função do Estado.
Foram dadas sugestões sobre formas de se enfrentar aqueles que foram
considerados os 10 mais importantes problemas que afetam a aqüicultura
brasileira:
1. Falta de políticas públicas para o desenvolvimento e consolidação da
atividade.
2. Falta de treinamento e qualificação técnica ao longo de toda a cadeia
produtiva da aqüicultura.
3. Dificuldade de acesso ao crédito para investimento e custeio na
aqüicultura.
4. Necessidade de aumento da competitividade da aqüicultura em
pequena e média escala.
5. Necessidade de viabilização, em escala industrial, do processamento
dos produtos derivados da aqüicultura.
6. Necessidade de criação um sistema nacional de controle da sanidade
aqüícola.
7. Necessidade de conquista de novos mercados e consumidores.
8. Necessidade de agilização da regularização ambiental dos
empreendimentos, em especial em águas de domínio da União.
9. Necessidade de levantamento e divulgação de informações setoriais
básicas.
10. Necessidade de fomento ao associativismo e ao cooperativismo.11. Necessidade de desenvolvimento, validação e replicação de modelos
sustentáveis de produção adaptados às diferentes espécies e regiões
do país.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
domingo, 4 de agosto de 2013
ministro crivella IV secretário de agricultura de Magé.aluizio sturm
Entrevista com o secretário de agricultura sobre a implatação de projetos federais que já se encontram liberados faltando apenas que os agricultores fiquem informados e os utilizem.
VISITA DO MIN ISTRO DA PESCA À MAGÉ E O PROJETO CARAVANA DA SOLIDARIEDADE
Neste último sábado,dia 03/08 o ministro da pesca marcello crivella esteve em Piabetá,Magé para uma recepção com amigos,pastores e autoridades como o prefeito de Magé Nestor vidal,soninha secretária de governo,leandro rodrigues secretário de esporte,leandro vidal secretário de meio ambiente,aluizio sturm secretário de agricultura,joão carlos,secretário de serviços públicos,gustavo morgado ,secretário de habitação,demais secretários alem da presença de deputados,vereadores ,empresários e o povo.
Na ocasião o ministro falou sobre os projetos para implementação da pesca artesanal e profissional no municipio,custeadas pelo governo federal atraves de empréstimos que os pescadores terão pleno acesso.
O ministro tambem falou após a pergunta que o representante da gazeta paugrandense,fabao pg fez sobre piscicultura familiar que esta modalidade deve ser implementada pelos pequenos,médios e grandes agricultores ´pois enriquecem a cultura plantada alem de garantir outra renda com a criação de peixes.
O ministro foi muito sipático e cumprimentou todos os participantes do evento que marcava tambem a passagem do projeto caravana da solidariedade por Magé.
Ao final deste evento todos foram para o centro de Piabetá para assistirem ao show caravana da solidariedade com o bispo crivella,marquinhos gomes e outros cantores evangélicos que louvaram e bendizeram o nome do senhor Jesus !
O projeto caravana da solidariedade é um projeto para arrecadar fundos atraves da venda de CDs para o aparelhamento da escola técnica da fazenda canaã,projeto criado pelo bispo crivella.
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