quinta-feira, 12 de julho de 2012

ÁGUA E SUSTENTABILIDADE

ÁGUA E SUSTENTABILIDADE

Consumo Sustentável significa saber utilizar os recursos naturais para satisfazer as nossas necessidades, sem comprometer as necessidades e aspirações das gerações futuras. Para isso precisamos somente dar mais atenção com o que está ao nosso redor, no nosso ambiente.
Noventa e sete por cento da água existente no planeta Terra é salgada (mares e oceanos), dois por cento formam geleiras inacessíveis e, apenas um por cento é água doce, armazenada em lençóis subterrâneos, rios e lagos...
Pois é, temos apenas 1% de água, distribuída desigualmente pela Terra para atender a população mundial! E esse pouco de água que nos resta está ameaçado pois somente agora estamos nos dando conta dos riscos que representam os esgotos, o lixo, os resíduos de agrotóxicos e industriais. Cada um de nós tem uma parcela de responsabilidade nesse conjunto de coisas.
Sabemos que não dá para viver sem água, então, a saída é fazer um uso racional deste precioso recurso natural. A água deve ser usada com muita responsabilidade.

Fecomercio e Sabesp lançam cartilha que orienta para redução do consumo e do desperdício de água no comércio

Objetivo é sensibilizar funcionários para uma postura racional de consumo de água também em sua casa
 A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), associado benemérito do Instituto Akatu, lançou a cartilha “Uso Racional de Água no Comércio”. O documento foi elaborado com o apoio técnico da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), em ação do Programa de Uso Racional de Água (Pura).
A cartilha apresenta um conjunto de soluções para consumo eficiente da água, como detecção e reparo de vazamentos, troca de equipamentos convencionais por equipamentos economizadores, estudos para reaproveitamento da água e palestras educativas. No evento que marcou o lançamento da publicação, as opiniões foram unânimes: a conscientização dos consumidores para o uso racional de água deve ser ampliada nas empresas como ação específica de redução de gastos, mas também como canal para estender a cultura do consumo eficiente às famílias dos funcionários. “Essa foi a nossa aposta quando pensamos em criar a cartilha”, afirmou Orestes Gonçalves, coordenador do Pura na Universidade de São Paulo.
Experiência dá certo na universidadeNa USP, em 10 anos de aplicação do Pura, a redução do consumo de água foi na ordem dos 43%. Em 2008, foram gastos R$ 21,8 milhões com a conta de água. Se o Pura não tivesse sido implementado, estima-se que os gastos teriam alcançado R$ 37,6 milhões. “A experiência mostrou que, quando o funcionário tem consciência dos benefícios das metas de redução traçadas, tende a procurar o mesmo resultado em casa”, declarou Orestes Gonçalves. “Mas para atingir esse objetivo, é fundamental o investimento em tecnologias e programas específicos de gestão dos recursos, envolvendo toda a comunidade”, alertou.
Para Gesner Oliveira, presidente da Sabesp, nada do que a empresa fizer terá efeito se a sociedade não se conscientizar sobre a questão ambiental que vivemos. “Nosso produto não é a água, é inteligência para uso eficiente da água. Não temos como induzir o consumo em busca de retorno financeiro por uma razão muito simples: não tem água". Dados da Sabesp indicam que a região metropolitana de São Paulo tem disponibilidade hídrica de 200 m³/habitante por ano, o que representa um décimo do valor indicado pela Organização das Nações Unidas. Disponibilidade hídrica é a quantidade de água disponível por habitante em determinada região para todas as atividades econômicas, como abastecimento da população e uso pela indústria, pela agricultura e pelo comércio.
Orestes Gonçalves destacou também a importância das palestras educativas no processo de implementação desses programas. “O avanço da tecnologia demanda também atenção para o comportamento do ser humano. As empresas devem fazer avaliações permanentes para traçar o perfil de consumo e, com essas informações, usar as novas tecnologias”, afirma Gonçalves.

Gestão ambiental por bacias hidrográficas


A gestão por bacias hidrográficas tem por objetivo identificar e reduzir o lançamento de poluentes nas águas de rios e lagos, gerados pelo modelo produtivo escolhido pela sociedade que considera os custos ambientais como “externalidades” econômicas. Uma das conseqüências deste modelo pode ser verificada hoje na qualidade das águas dos rios. Considerando que a água é um dos elementos mais sistêmicos que dão sustentação à vida, aflora o forte sonho de se fazer um resgate de práticas da infância, hoje inimagináveis, que permanecem na lembrança das pessoas como o refrescante banho de rio e as divertidas pescarias.
Trabalhos de pesquisa realizados sobre o tema

Instituições de ensino e pesquisa
Conservação de Bacias no Estado de Nova Iorque
Em suma, trata do sistema de conservação da água implementado pelo Estado de Nova Iorque. A água que abastece Nova Iorque, pasmem, vem dos rios das montanhas e não é tratada, é apenas filtrada e desinfetada. Essa água vem limpa e é resultado de um programa de conservação governamental que já existe há 18 anos. O programa de conservação envolve ações com os fazendeiros, para reverter ações poluidoras em ações de conservação. Os fazendeiros são chamados de “os guardiões da água”. É muito interessante. Mas o que me marcou foi a informação de que é mais barato conservar á água do que tratá-la. Acredito que aqui no Brasil isso não sairia mais barato porque seriam necessárias muitas ações de despoluição e conservação, envolvendo muita gente. Se conservar é mais barato do que tratar, não se muda as maneiras de ver essa questão?

As instituições abaixo dão apoio metodológico, tecnológico e orientativo no planejamento e execução da gestão por bacias hidrográficas: 
CIH - Centro Internacional de Hidroinformática
Localizado em Foz do Iguaçu, no Paraná, o CIH é um centro de referência idealizado para promover a HIDROINFORMÁTICA aplicada à gestão das águas. Em 02/11/2007 foi reconhecido pela Assembéia Geral da UNESCO (198 paises), em Paris, como centro Categoria 2, ligado aos demais 17 centros da UNESCO no mundo. Tem como escopo servir ao Programa Hidrológico Internacional da UNESCO. Ver detalhes em http://www.hidroinformatica.org.
HIDROINFORMÁTICA é um campo de estudo multidisciplinar que trata de temas ambientais, sociais e tecnológicos, dentro de uma perspectiva ética, usando a tecnologia de informação em sentido amplo, a fim de proporcionar a melhor gestão dos recursos hídricos e ambientais do território de influência.

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