Na foto tirada há duas semanas é possível ver a quantidade de chorume acumulado
Foto: Felipe Gomes/vc repórter
Foto: Felipe Gomes/vc repórter
O antigo lixão do Bongaba, em Magé, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, espanta pela quantidade de lixo acumulado a céu aberto. O espaço virou aterro sanitário, mas ainda é ponto de acúmulo de dejetos , formando um córrego de chorume, um líquido poluente, de cor escura e odor forte, que resulta da decomposição de resíduos orgânicos.
A foto, feita por Felipe Gomes, dono de uma propriedade na região, mostra parte da área há cerca de 15 dias. Ao lado do aterro existem um cemitério e uma igreja histórica, de acordo com o morador.
Procurada, a Prefeitura de Magé explicou que o lixão do Bongaba recebeu durante 25 anos o descarte de lixo sem nenhum tipo de tratamento, até se tornar o Centro de Tratamento e Recuperação (CTR) Bongaba, um aterro sanitário controlado, que segue as orientações do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
O processo de "remediação" da área ainda está em andamento e o orgão garante que todo o lixo será gradativamente aterrado. O trabalho vem sendo feito desde o ano passado e tem prazo máximo de término para 2016.
Para o secretário municipal do Meio Ambiente, Cláudio Furtado, não há motivo para alarme, mesmo com a imagem. "Estamos fazendo um processo de recuperação da área seguindo uma determinação estadual. Todo aquele chorume acumulado será tratado. Tudo está sendo feito de forma correta", afirmou.
Procurado pelo Terra, o Inea, responsável pela fiscalização da área, também afirmou que a situação é normal, por conta do processo de recuperação. Mesmo assim, fiscais devem ser enviados ao local ainda durante esta semana para avaliar a situação.
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