quarta-feira, 4 de abril de 2012

POLICIA MILITAR CORRE ATRAS DO PREJUIZO.
BOPE VAI ATRAS DOS ASSASSINOS DO PM.

Polícia faz operação para encontrar bandido que matou PM na Rocinha

Cabo do Batalhão de Choque foi a nona vítima na comunidade em menos de dois meses

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RIO - Cerca de 150 policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Batalhão de Choque e da Coordenadoria de Inteligência fazem uma operação na Rocinha, na Zona Sul da cidade, desde a madrugada desta quarta-feira. A ação tem como objetivo prender o autor dos disparos que matou o cabo da PM, Rodrigo Alves Cavalcante, do Batalhão de Choque.
O PM foi assassinado na madrugada desta quarta-feira quando fazia patrulhamento a pé no alto da comunidade com outros sete policiais, por volta de 0h30m. Ele é a nona pessoa assassinada na comunidade desde fevereiro. A Rocinha está ocupada pela polícia desde novembro do ano passado. Segundo o coordenador de Policiamento da Rocinha, major Edson Raimundo dos Santos, oito policias patrulhavam o beco 99 quando abordaram um homem suspeito, que não obedeceu a ordem da polícia e fugiu atirando para trás. O disparo atingiu o cabo Rodrigo pelas costas. De acordo com o major, mais à frente, os policiais encontram uma pochete com munições de 9 milímetros e uma identificação. O suspeito de acordo com a polícia chama-se Edilson Tenório de Araújo, que já tem passagem por tráfico de drogas.
O cabo foi atingido no ombro esquerdo, na altura da axila. Ele chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Miguel Couto, no Leblon, mas não resistiu aos ferimentos. O cabo Rodrigues, que é filho de um policial militar, será sepultado com honras militares. No entanto, a data e o local do enterro ainda não estão definidos.
O ataque aos policiais aconteceu dois dias após o coordenador de Policiamento da Rocinha, major Edson Raimundo dos Santos, ter anunciado que a Polícia Militar adotaria um Plano B no policiamento da área. Aos invés de patrulharem apenas os principais acessos da comunidade, os policiais também percorreriam becos e vielas a pé.
A decisão foi tomada depois de uma série de assassinatos na comunidade. Alexandre da Cunha Fernandes, de 30 anos, conhecido como Dante, ter sido baleado com um tiro na testa enquanto bebia na frente de um bar, na Estrada da Gávea com a Via Ápia. Ele morreu no Hospital Miguel Couto. Testemunhas contaram que dois homens numa moto se aproximaram de Alexandre, e que o carona, portando uma pistola, disparou uma única vez.
No último dia 26, Vanderlan Barros de Oliveira, conhecido como Feijão, que presidia uma das quatro associações de moradores da Rocinha, foi executado pelas costas com três tiros de pistola.
No dia 16 de fevereiro, uma disputa entre traficantes rivais na Rocinha deixou dois mortos. Há cerca de um mês, três homens foram encontrados mortos a tiros na comunidade. E um suspeito ferido nesse mesmo tiroteio acabou morrendo quando estava sendo socorrido no hospital.


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