quinta-feira, 14 de junho de 2012

CRIOLO MANDOU GERAL

Criolo é o maior vencedor do Prêmio da Música Brasileira

Herbert Lucena, Dori Caymmi e Alcione também se destacam em noite dedicada a João Bosco

Publicado:
Atualizado:

O rapper Criolo foi o grande vencedor da noite com três prêmios
Foto: O Globo / Leonardo Aversa
O rapper Criolo foi o grande vencedor da noite com três prêmios O Globo / Leonardo Aversa
Confirmando seu papel de grande destaque de 2011,Criolo foi o maior vencedor do 23º Prêmio da Música Brasileira, cuja cerimônia aconteceu na noite desta quarta-feira, no Teatro Municipal Rio. O rapper paulistano ganhou três vezes, duas delas na abrangente categoria pop/rock/reggae/hip hop/funk: cantor e disco (“Nó na orelha”). A outra foi como revelação do ano.
Veja imagens da premiação
Kleber Cavalcante Gomes, o Criolo, recebeu em março Prêmio Faz Diferença, do GLOBO, como principal nome da música nacional no ano passado.
O pernambucano Herbert Lucena venceu na categoria regional como cantor e álbum (“Não me peçam que eu jamais dê de graça tudo aquilo que eu tenho pra vender”), e o CD ainda ganhou como o melhor projeto visual de todas as categorias.
Dori Caymmi e Alcione receberam dois troféus cada.Ele ficou com os de cantor e álbum (“Poesia musicada”) de MPB; ela, com os de cantora e álbum (“Duas faces – Jam session”) popular.
Dentre os demais contemplados estão Cauby Peixoto (cantor popular), Marisa Monte (cantora pop), Mônica Salmaso (cantora de MPB),Arlindo Cruz (cantor de samba), Fundo de Quintal (grupo de samba), Fabiana Cozza (cantora de samba), Beth Carvalho (álbum de samba, “Nosso samba tá na rua”)e Chitãozinho & Xororó (DVD, “40 anos sinfônico).
“Sinhá”, de João Bosco e Chico Buarque, foi escolhida a melhor canção brasileira de 2011. Interpretada pelos dois, ela fecha o disco “Chico”, de Chico Buarque.
O homenageado desta edição do prêmio idealizado e dirigido por José Maurício Machline foi João Bosco. Entre outros, cantaram músicas do mineiro radicado no Rio há quatro décadas Milton Nascimento (“Agnussei”), Ney Matogrosso (“O cavaleiro e o moinho”), Ivete Sangalo (“Corsário”),Alcione (“Quando o amor acontece”) e Zeca Pagodinho & Gaby Amarantos, que terminaram com um beijinho na boca o dueto em que interpretaram “Incompatibilidadede gênios” e “Coisa feita”. Gaby se enrolou durante o número com seu adereço de cabeça, acabando por arrancá-lo.
Aplaudido de pé quando surgiu no palco, João cantou “O mestre-sala dos mares”, “Desenho de giz”, “Papel machê” e, no encerramento com a participação de outros artistas e da plateia, “O bêbado e a equilibrista”. O roteiro apresentado com discrição por Luana Piovani e Zélia Duncan teve textos de Francisco Bosco, filho do homenageado e colunista do GLOBO.
Foi bastante ressaltada a parceria de João com Aldir Blanc, que fez História nos anos 1970 com canções como “Bala com bala” e “Dois pra lá, dois pra cá”, foi rompida no início dos 1980 e reatada em 2001. O ator José Wilker leu um texto de Aldir, e João, que está completando 40 anos de carreira, chamou o letrista de “irmão de fé” e “esse cara genial”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário