sexta-feira, 29 de junho de 2012

A SAUDE PUBLICA ESTA INFECCIONADA


Infecção suspeita de causar morte de bebês gêmeos

Segundo pai, gêmeos foram contaminados em hospital público

RIO - A família de dois bebês, os gêmeos Rian e Raone Oliveira Rangel, denunciou que eles morreram nos dias 22 e 27 deste mês, vítimas de infecção contraída no Hospital da Mulher, em São Gonçalo. Este mês, oito recém-nascidos morreram na unidade, voltada para tratamento intensivo neonatal. Mas a prefeitura do município disse que a direção do hospital garantiu não ter havido surto de infecção no local.
De acordo com a prefeitura, as causas da morte dos bebês eram diferentes. Por nota, informou que eles eram prematuros, tinham no máximo 1,3 quilo e apresentavam algum tipo de comprometimento, sem especificar qual era o problema de cada um. A nota menciona, além de infecção, má-formação pulmonar e óssea e obstrução intestinal.
Pai dos gêmeos, o segurança Leandro Borges Rangel da Silva, de 29 anos, contou que a mulher, Elizangela Oliveira Pantoja, de 36 anos, deu entrada no hospital no dia 1º deste mês e, no dia seguinte, os médicos decidiram fazer uma cesariana. Os bebês nasceram com seis meses de gestação, com 1,340kg.
— Não havia nada de errado com eles. A minha esposa também estava bem, tanto que, dois dias depois, teve alta apenas com uma receita de paracetamol (analgésico). Agora, o hospital diz que ela tinha infecção urinária — disse Leandro ao G1.
Ele contou ainda que os médicos disseram que os gêmeos estavam bem e ficariam na UTI entre 15 e 20 dias para ganhar peso. Ele disse que a equipe alegou não ser necessário entubá-los. Mas, ainda segundo a família, no dia 5 de junho, o recém-nascido Rian foi entubado e exames de sangue constataram que ele tinha infecção generalizada. No dia seguinte, aconteceu o mesmo com o irmão, Raone.
Preso suspeito com diploma falso de médico
Na capital, Carlos Emílio Jesse Lima Lustosa da Costa, de 36 anos, foi detido na quinta-feira por policiais federais quando tentava fazer a inscrição de médico no Cremerj, usando um diploma falso. Desconfiados, funcionários do registro médico foram informados pela universidade que o suspeito não havia estudado na instituição.

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